Anos atrás, quando cursava Direito numa renomada faculdade desta capital, perguntei ao meu professor da cadeira de Filosofia se o regime democrático poderia coexistir com o sistema comunista. Ele elogiou minha pergunta e me respondeu com um sonoro não.
Desde então fiquei a pensar: será a democracia um mero discurso burguês para se afirmar frente à alternativa [alternativa?] socialista? Ou simplesmente um ideal desejável mas inalcançável para ambos [ou qualquer outro sistema]? Não saberia responder.
De uma coisa, porém, tenho certeza: democracia se alcança dia-a-dia, na prática, isto é, é mister tentar garantir-lhe a vitória a cada nova batalha, que é diária. Senão vira discurso, caindo no vazio onde jazem todas as outras ideologias.
É necessário controlar o fascistinha que habita dentro de nós [a figura acima é ilustrativa dele]. Tanto mais se ocupamos cargos em que "representamos o povo".
Desde então fiquei a pensar: será a democracia um mero discurso burguês para se afirmar frente à alternativa [alternativa?] socialista? Ou simplesmente um ideal desejável mas inalcançável para ambos [ou qualquer outro sistema]? Não saberia responder.
De uma coisa, porém, tenho certeza: democracia se alcança dia-a-dia, na prática, isto é, é mister tentar garantir-lhe a vitória a cada nova batalha, que é diária. Senão vira discurso, caindo no vazio onde jazem todas as outras ideologias.
É necessário controlar o fascistinha que habita dentro de nós [a figura acima é ilustrativa dele]. Tanto mais se ocupamos cargos em que "representamos o povo".
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