sexta-feira, 13 de julho de 2007

Minha poetisa preferida

Na dona [suponho, porque é sensível demais pra ser homem] desse blog Lingüística encontrei uma alma gêmea, se isso existe. Começo a crer, porque leio suas palavras. Calam fundo no peito e me doem como parto. Arrancam os mais íntimos e recônditos suspiros em meio à minha secura de alma. Marcou em mim feito tatuagem, alucinógena. Repouso frouxo depois desse peso, com a alma sedenta cruelmente retalhada. Ei-la:

"Vivo de amor, sou amor até a última gota de sangue insano que corre por minhas veias.
Expande, domina, transcende.
Sinto uma estúpida vergonha por amar assim, sem limitações. Sinto extrema liberdade pelo mesmo motivo.
Amar é não ter limites; limitado é o homem em suas idéias e concepções.
Expande, domina, transcende.
Pense grande, ultrapasse seus próprios limites do real. Não seja bitolado, deixe de teimosia.
Respira, porque esse é o essencial; o resto acompanha.
Amar purifica os pulmões, ignora até os efeitos do cigarro.
Expande, domina, transcende.
O que é uma vida sem amor?"

De nada vale.

2 comentários:

L. R. disse...

Sou ela, mas não sou dona.
Gostaria de dizer mais, mas não sei o que dizer.


Fico te devendo uma resposta menos muda, elogios me inibem.

Schirmer disse...

O único endividado nessa história sou eu! \o/

E a moeda utilizada será sempre a da sinceridade. Que bom você existir!! Me sinto tão menos só depois de te ler.