segunda-feira, 10 de março de 2008

Amar é...


Amar é... Dar um cheque em branco!

É sabio, porém, levar em conta o princípio da reciprocidade. Jamais dê muito mais do que v. recebe de seu cônjuge. Muita liberalidade pode facilmente se converter em ira desmedida, e não sem razão é o que costuma ocorrer.

Contenha-se, se for o caso, dando oportunidade também ao outro de se manifestar com a mesma medida de autodoação. Afinal, precisamos reciprocamente nos alimentar das atitudes positivas do outro.

Se entregar o que lhe é valioso logo de cara, você provavelmente vai descontá-lo antes do tempo. E tenha cuidado pra quem você o entrega... As pessoas podem mudar. Sempre. Fique atento aos sinais. São sutis, mas sempre aparecem.

Por último, finalizo com a seguinte lei empírica do amor: é irrenunciável deixar sempre algum espaço reservado no coração para se surpreender, para ser conquistado pelo outro.

Sem querer causar insegurança, é preciso que a possibilidade da perda do outro esteja sempre visível para ambos. Somente arriscamos aquilo que não é mais importante para nós; ou aquilo que temos a mais arraigada certeza - mesmo ilusória - de que jamais perderemos.

O amor só exige uma coisa: dar o que for preciso pra dar certo!

Música romântica para este post: Warning sign, Coldplay

4 comentários:

L. R. disse...

Estranho, é eu lembrar de você e sentir sua ausência que você reaparece... O.o

Schirmer disse...

Eu lembro de você sempre que ouço uma coisa bonita de alguém.

Anônimo disse...

adorei sua visão do amor...
especialmente sobre o espaço que devemos deixar reservados no coração.
acho isso essencial.
senão tudo gasta mto cedo.
tudo se desgasta rápido demais.

Schirmer disse...

É verdade Cyba, esse espaço para a reconquista deve ser uma realidade permanente mesmo!

Contudo, não quis com isso dizer que devemos sempre plantar bananeira nem tampouco soltar pétalas de rosas de um helicóptero (aliás, que breguice, né? hihihi) para que nosso(a) amado(a) se sinta privilegiado(a) ou conquistado(a).

Mas são nas pequenas atitudes, aquelas que normalmente não aparecem tanto ou mesmo não percebemos com facilidade, nas quais residem aquele afeto e carinho tão generosos, e por isso mesmo raros, reservados para uma pessoa especial... E do qual parece que nunca cansaremos de nos embriagar!

Por último, fico feliz com o sincero lisonjeio, vindo de você eu acredito que não é bajulação.

Bjs bjs bjs do Gui! heheh