sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Genial Suassuna

Chicó - Fui logo dizendo i love you, e ela se derreteu todinha!
João Grilo - I love you?
Chicó - É. Quer dizer morena, em francês.
João Grilo - Rapaz, se o padeiro descobre você se lasca.
Chicó - Descobre nada omi, corno é o último a saber.
João Grilo - Depende da raça do corno. Esse que você fala é o corno distraído. Mas existe também o corno telégrafo, que é o primeiro que recebe a notícia. eheeheehe

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Se não me lembro, não existiu!


Hoje me abordaram com uma história antiga, da qual já nem me lembrava mais. Minha memória, confesso, não é das mais privilegiadas. Como invejo o [professor] Vinhosa! Aliás, não. Ser uma biblioteca ambulante [sacanagem, né?] nunca foi meu alvo.

Enfim, não me lembrei e disse que não tinha acontecido o tal fato. Isso gerou um certo ódio, imediato, de meu interlocutor. Irado me disse que as coisas não eram assim. Então me virei pra ele e disse em alto e bom som antes de lhe dar as costas: se não me lembro, não existiu!

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Viver é escolher


Às vezes acho que o pagamento da hipoteca é o responsável por tudo aquilo que é execrável no comportamento humano. Em busca disso vendem até a alma. Trocando a eternidade do "direito à primogenitura" por um reles "prato de lentilhas" [ver Esaú e Jacó].
Trocamos a paz pelo dinheiro o tempo todo!

"Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males"

Música para este hopeless post: É Preciso Saber Viver, Titãs.

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Now, reloaded


Hoje a caminho de casa me deparei com uma cena depressiva. Vi umas três árvores centenárias completamente depenadas e serradas. Foram mortas! Faziam uma sombra de dar inveja a qualquer guarda-sol que venham a inventar. Nunca mais poderei olhar pra cima delas e contemplar a sombra úmida que escondia o Sol imponente com suas folhinhas.

Como é que permitem uma coisa dessas?? Essa prefeitura quer tornar BH num buraco de concreto, como São Paulo? Nada parece resistir às tais idéias, ditas geniais.
Odeio essa cidade em franca decadência! Aliás, houve aqui "auge"?

PS: Pra mim isso já é o começo do fim.

sábado, 18 de agosto de 2007

Dream away


Só sonho em preto e branco.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Hole in my soul


A vida é cheia de buracos. Muitas vezes passamos toda a existência tentando preenchê-los. Não raro, morremos sem conseguir realizar nem metade dessas pretensões.

Acho que aceitá-los é em certa medida necessário, vital. Por outro lado, o conformismo será sempre tentador.

Ah, que fazer então? Buscar a boa medida, o equilíbrio, como os gregos??

Não sei se tenho respostas. Mas é preciso continuar nessa busca. Desinteressada ou sôfrega, pouco importa. É imperativo buscar. É mister saber o quê.

PS: A vida parece um queijo suíço, já repararam?
PS2: Quem é o rato nessa história??

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Autonomia vem de dentro!


"Descolonizar-se, para [Milton] Santos, era aprender a enxergar o mundo pelos próprios olhos. “O mundo é o que se vê de onde se está”, dizia. “Mas insistimos em ser europeus. (...) Achamos mais chique pensar como pensam os americanos. E aí temos uma enorme dificuldade de entender o mundo"

Às vezes acho que o contato com pensadores europeus e americanos simplesmente nos tiram do chão em que estamos, mas quase sempre de modo subserviente. Pena nos deixarmos teletransportar com tanta facilidade desses trópicos, que pro bem ou mal, é e será sempre nossa verdadeira casa.

Longe de mim qualquer ranço xenófobo, mas quando ouço algum pensador, especialmente estrangeiro, sendo citado como doutor da verdade me dá uma rinite incontrolável.

Pensar por si é sempre um desafio.

sábado, 11 de agosto de 2007

Os "Monoassunto"

Há pessoas que simplesmente não enjoam de falar e tagarelar sobre um mesmo assunto. Não tenho como expressar minha preguiça. Adotei uma simples receita: ponho-as em off, escuto mas não debato nada, além do estritamente necessário para a continuidade do trivial. Me dá uma imensa vontade de dizer: você não cansa de fazer discurso não? Mas seria pouco polido e a covardia da polidez me impede. Além do que, se a platéia se esvazia, já é um forte indício de que é uma mala. E cego, se depois disso não mudar de postura. E ainda costumam se arvorar o status de bastiões do que defendem. Patético! Fazem exatamente uma contrapropaganda de seus ideais com seu comportamento autista. Podem falar de tudo e defender quase tudo, não me importo, que exerçam seus interesses. Mas fechar os olhos para outras formas de ser, tão legítimas quanto, é de uma burrice [ou convicção] tremenda. Fico de saco cheio dessas pessoas me fritando o ouvido com suas meias verdades. Porque não passam disso e vão além, se desenvolvem? Mas estão presos na repetição infinita de si mesmos... Uma das piores prisões é exatamente essa: a que você mesmo coloca para si.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

As multifacetadas formas do capitalismo, por Sérgio Ricardo Santa

Capitalismo ideal:

Você tem duas vacas. Vende uma e compra um touro. Eles se multiplicam, e a economia cresce. Você vende o rebanho e aposenta-se, rico!

CAPITALISMO AMERICANO:

Você tem duas vacas. Vende uma e força a outra a produzir leite de quatro vacas. Fica surpreso quando ela morre.

CAPITALISMO FRANCÊS:

Você tem duas vacas. Entra em greve porque quer três.

CAPITALISMO CANADENSE:

Você tem duas vacas. Usa o modelo do capitalismo americano. As vacas morrem. Você acusa o protecionismo brasileiro e adota medidas protecionistas para ter as três vacas do capitalismo francês.

CAPITALISMO JAPONÊS:

Você tem duas vacas. Redesenha-as para que tenham um décimo do tamanho de uma vaca normal e produzam 20 vezes mais leite. Depois cria desenhinhos de vacas chamados Vaquimon e os vende para o mundo inteiro.

CAPITALISMO ITALIANO:

Você tem duas vacas. Uma delas é sua mãe, a outra é sua sogra, maledetto!!!

CAPITALISMO ENRON :

Você tem duas vacas. Vende três para a sua companhia de capital aberto usando garantias de crédito emitidas por seu cunhado. Depois faz uma troca de dívidas por ações por meio de uma oferta geral associada, de forma que você consegue todas as quatro vacas de volta, com isenção fiscal para cinco vacas. Os direitos do leite das seis vacas são transferidos para uma companhia das Ilhas Cayman, da qual o sócio majoritário é secretamente o dono. Ele vende os direitos das sete vacas novamente para a sua companhia. O relatório anual diz que a companhia possui oito vacas, com uma opção para mais uma.

Você vende uma vaca para comprar um novo presidente dos Estados Unidos e fica com nove vacas. Ninguém fornece balanço das operações e público compra o seu esterco.

CAPITALISMO BRITÂNICO:

Você tem duas vacas. As duas são loucas.

CAPITALISMO HOLANDÊS:

Você tem duas vacas. Elas vivem juntas, não gostam de touros e tudo bem.

CAPITALISMO ALEMÃO:

Você tem duas vacas. Elas produzem leite regularmente, segundo padrões de quantidade e horário previamente estabelecido, de forma precisa e lucrativa. Mas o que você queria mesmo era criar porcos.

CAPITALISMO RUSSO:

Você tem duas vacas. Conta-as e vê que tem cinco. Conta de novo e vê que tem 42. Conta de novo e vê que tem 12 vacas. Você para de contar e abre outra garrafa de vodca.

CAPITALISMO SUIÇO:

Você tem 500 vacas, mas nenhuma é sua. Você cobra para guardar a vaca dos outros.

CAPITALISMO ESPANHOL:

Você tem muito orgulho de ter duas vacas.

CAPITALISMO PORTUGUÊS:

Você tem duas vacas. E reclama porque seu rebanho não cresce...

CAPITALISMO CHINÊS:

Você tem duas vacas e 300 pessoas tirando leite delas. Você se gaba de ter pleno emprego e alta produtividade. E prende o ativista que divulgou os números.

CAPITALISMO HINDU:

Você tem duas vacas. E ai de quem tocar nelas.

CAPITALISMO ARGENTINO:

Você tem duas vacas. Você se esforça para ensinar as vacas mugirem em inglês. As vacas morrem. Você entrega a carne delas para o churrasco de fim de ano do FMI.

CAPITALISMO BRASILEIRO:

Você tem duas vacas. Uma delas é roubada. O governo cria a CCPV- Contribuição Compulsória pela Posse de Vaca. Um fiscal vem e te autua, porque embora você tenha recolhido corretamente a CCPV, o valor era pelo número de vacas presumidas e não pelo de vacas reais. A Receita Federal, por meio de dados também presumidos do seu consumo de leite, queijo, sapatos de couro, botões, presumia que você tivesse 200 vacas e para se livrar da encrenca, você dá a vaca restante para o fiscal deixar por isso mesmo....

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Crônica de um andarilho despreocupado


Permanece intrigante para mim o porquê de algumas mulheres terem determinadas preferências estéticas, digamos, incomuns. Incomuns, bem, ao menos por enquanto.

Bem, o fato é que essas questões trazem ainda consigo um inegável ranço, de tabu social mesmo. Para o bem e para o mal. E eu, apesar de não me incomodar, moralmente falando, com a coisa, confesso que sempre me deixo espantar, por mais frequente que tenha se tornado tal ocorrência.

Sempre riu muito sozinho quando testemunho sem querer visões como a da foto. Quem passou por isso sabe do que falo. Especialmente se for do sexo masculino e convictamente heterossexual.

A última foi no sábado em Ouro Preto, numa loja esotérica que fazia jus ao nome [pela absurda diversidade de penduricalhos astrais].
Uma gringa italiana [elas simplesmente amam o tal artefato!!] jazia despreocupadamente agachada de cócoras e a calça jeans lhe fugia generosa e desobedientemente [desobedientemente?] das amarras da cintura [... E eu jurava que isso incomodava as mulheres!! Descobri ali que os "incômodos" variam muito de pessoa pra pessoa].
Que visão!! Hesitava entre rir e correr. Descobri que o propalado mau cheiro dessas gringas não tem uma causa meramente cultural. Falta noção! Ou nariz.

Musica para este estético post: The Tongue Song, do 4 Strings.
Fragrância para este post: Qualquer sabonete que custe mais de R$ 1,00.
Campanha para este post: No Brasil tem água, pode lavar!!

domingo, 5 de agosto de 2007

Estagiário do Ano


Finalmente terminei meu projeto de IC no APM! Nunca negarei o quanto agradeço esta oportunidade ao meu professor!

Trabalhar lá, porém, foi uma experiência daquelas de que não se esquece facilmente. A foto ilustra bem o que quero dizer. Durante minha estadia, não foram raras as vezes em que me senti aviltado como pessoa humana. Ou pior, quando vi injustiças sendo justificadas por argumentos infantis e pouco sustentáveis. Na verdade, a autoridade do argumento de pouco [ou nada mesmo] valia. Valia, sim, o argumento da autoridade. Parece-me uma mera extensão da Academia, onde é preciso olhos atentos para não vermos nosso tapete puxado por quem se diz colega ou amigo.

Conheci pessoas bacanas lá e delas tenho e terei saudade. Algumas atitudes no entanto refletem que o espólio podem vir de qualquer um, mesmo delas. Eu também devo ter feito o mesmo em algum momento, por força da raiva latente ou do rítmo próprio do lugar.

Se pudesse classificar o lugar, diria como Cazuza... "Eu vejo um museu de grandes novidades!"... Mas o "tempo não páraaa!!"...

Não pára nããão, e vou-me para outro lugar!

Quote

Quando fantasio é quando sou mais sincero.